O Autor

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O motivo desta página tem como intuito dar a conhecer nomeadamente aos elementos deste grupo,todas as nossas actividades em conjunto.Em especial o nosso passeio anual que decorre no mês de Setembro.Visa sobretudo estreitar os laços de amizade já existentes.Mas também reforçar e consolidar através destes eventos que queremos que prossigam por muitos anos.Sabemos que não é facil.Os tempos são outros!O individualismo e alguma vaidade estão a sobrepor-se de alguma forma ao colectivo...este sim agente gerador de congregação irmanados pela mesma causa e que se quer...O companheirismo!...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Os anos da Musica

ouvirás musicas lindas!!


Musicas dos anos 60, 70, 80 Fantástico!


Experimenta, e diz-me! Quem é Amigo? Voltar

É natal, e vamos rindo!...



10 coisas que odeio no natal


1. O religiosismo não me diz nada;2. As ruas estão impossíveis com o trânsito;3. Os centros comerciais transbordam de pessoas;4. Não suporto tanto sorrisinho cínico e hipocrisia só porque "é natal";5. É a altura ideal para fazer campanhas de solidariedade, então e nas outras alturas não há miséria nem pobreza?6. As pessoas consomem ou são consumidas?7. Não tenho paciência para fazer "frete" com a família toda;8. Queixam-se da crise mas as filas das grandes superficies estão bem grandes, e na Petúlia para o bolo rei mete dó;9. Já não suporto ver tanto vermelho e bolas e luzes e enfeites dos chineses pendurados pelas casas das pessoas;10. As rádios não passam outra coisa senão a música da Mariah Carey e do George Michael.

Ah digam lá que eu sou desmancha prazeres, e sou. Não gosto do Natal, não me diz nada, não tem nada haver comigo e é demasiado religioso. Bah
Divirtam-se, eu estou com a telha e com ela vou ficar -.-'

Nada mal, Comparado com os milhões dado à Banca!





...Porque já temos muitos reformados! Esta interessa!!...


Os novos aumentos entram em vigor a 01 de Janeiro.

As pensões de invalidez e velhice vão ser actualizadas entre 2,1 e 2,9% em 2009, segundo diploma publicado esta quarta-feira em Diário da República, que fixa em 419,22 euros o valor referência dos apoios sociais.


De acordo com a agência Lusa, a portaria conjunta dos Ministérios das Finanças e do Trabalho e Solidariedade Social estabelece para o regime geral um aumento de 2,90% para as pensões de montante igual ou inferior a 628,83 euros, sendo que o valor do aumento não poderá ser inferior a 6,85 euros.


As reformas superiores a 628,83 euros e inferiores ou iguais a 2 515,32 euros serão actualizadas em 2,40% com um aumento mínimo garantido de 18,24 euros.


O valor de actualização das pensões maiores que 2 515,32 euros será de 2,15%, não devendo o aumento ser menor que 60,37 euros.


As pensões superiores a 5 030,64 euros (12 vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais) não serão actualizadas.


As actualizações aplicam-se às pensões atribuídas anteriormente a 1 de Janeiro de 2008.


O valor mínimo de pensão varia entre os 243,32 euros para reformados com menos de 15 anos de contribuições e os 374,36 euros para os pensionistas com 31 ou mais anos de contribuições.


A portaria fixa ainda em 419,22 euros o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que serve de referência para o valor mínimo das pensões e de outras prestações sociais.


O montante da pensão social para os regimes não contributivos será a partir de 1 de Janeiro de 187,18 euros, sendo que o valor da pensão agrícola é fixado em 224,62 euros.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Os irrepetiveis anos 60

Rui - Jaime - Polibio - Tomás - Henrique - Melo - Nelson - Nando
Responde uma coisa:
Tu tiveste uma infância durante os anos 50, 60, 80.
Como pudeste sobreviver???

Afinal de contas…
1º - Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem airbag!

2º - Íamos soltos no banco de trás fazendo aquela farra! E isso não era perigoso!

3º - As camas de grades e os brinquedos eram multicores e no mínimo pintados com umas tintas “duvidosas” contendo chumbo ou outro veneno qualquer.

4º - Não havia travas de segurança nas portas dos carros, correntes, medicamentos ou outros detergentes químicos domésticos.

5º - A gente andava de bicicleta para lá e para cá, sem capacete!

6º - Bebíamos água da torneira ou de uma mangueira, ou de uma bica, e não águas minerais em garrafas esterilizadas…

7º - Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolamentos, e aquele que tinha a sorte de morar perto de uma ladeira, podia bater recordes de velocidade e até verificar no meio do caminho que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como freios… Alguns acidentes depois…Todos esses problemas estavam resolvidos!

8º - Íamos brincar na rua com uma única condição: Voltar para casa ao anoitecer. Não havia telemóveis…E nossos pais não sabiam onde estávamos! Incrível!!

9º - Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar a casa.

10º - Gessos, dentes partidos, joelhos esfolados…Alguém se queixava disso? Todos tinham razão, menos nós…

11º - Comíamos doces á vontade, pão com manteiga, bebidas com o (perigoso) açúcar. Não se falava de obesidade, brincávamos sempre na rua e éramos super activos…

12º - Nada de Playstations, Nitendo 64, Boxes, jogos de Vídeo, Satélites, Videocassete, Dolby surround, celular, Computador, Chats na Internet…Só amigos

13º - E os nossos cachorros? Lembram-se? Nada de ração. Comiam a mesma comida que nós, (muitas vezes os restos) e sem problema algum! Banho quente? Champô? Nem pensar! No quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira (fria) ia jogando água e esfregando-o com (acreditem se quiserem) sabão (em barra) de lavar roupa! Algum cachorro morreu (ou adoeceu) por causa disso??

14º - A pé ou de bicicleta, íamos a casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a kms de nossa casa, entravamos sem bater e íamos brincar.

15º - È verdade! Lá fora nesse mundo cinzento e sem segurança! Como era possível? Jogávamos futebol na rua, com a trave sinalizada por duas pedras, e mesmo que não fossemos escalados…ninguém ficava frustrado e nem era o “fim do mundo”.

16º - Na escola tinha bons e maus alunos. Uns passavam, e outros eram reprovados. Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a “moda” dos “superdotados” nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade. Quem não passava simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte.

17º - Tínhamos: Liberdade, Fracassos, Sucessos, Deveres…e aprendíamos a lidar com cada um deles!

18º - A única verdadeira questão é: Como a gente conseguiu sobreviver? E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?

19º - Também és dessa geração? Se sim, então manda este e-mail aos teus amigos desse tempo, e também aos seus filhos e sobrinhos, para que eles saibam como era “nosso tempo”……..

20º - Sem dúvida vão responder que era uma chatice, mas…Como éramos felizes!!! Hein???

domingo, 30 de novembro de 2008

Núcleo do Sagrado Coração de Jesus

Por aqui passaram muitas gerações...

Foi a 19 de Janeiro de 1936 que se fundou o Núcleo do Sagrado Coração de Jesus, sob a presidência de D. António Ferreira Gomes, num meio onde as carências eram tantas que, diz a acta n.º 1 (que reproduzimos graças à bondade do nosso amigo e Senhor Padre Miguel), a sessão inaugural «foi acompanhada de música de rádio, que também foi inaugurada nesse dia».
O Núcleo, como sempre lhe chamávamos, foi sempre a menina dos olhos do Senhor Padre Luís Nunes Pereira de Faria, para nós o P. Luís de Faria, ou muito simplesmente o Senhor Padre Luís. Criou-se como escola de Homens de sã moral, dentro da mais vivida formação religiosa, na permanência da legenda latina «mensana in corpore sano». As instalações do Núcleo, nos dois andares no nº 60 da Rua de Vilar, estavam abertas diariamente, das vinte e uma à meia-noite, com mesa de bilhar e rádio para os mais velhos, duas mesas de pingue-pong (uma para os mais velhos e outra para os mais novos) e a sala da direcção, que funcionava como biblioteca, sala de ensaios de canto coral ou de teatro e, quando necessário, local de confissões (às vezes também era de «sermões» individuais, o que era raro, o que não excluía o seu puxão de orelhas quando necessário).
Mas o que esse bondoso sacerdote e homem de bem conseguiu criar foi um respeito moral pela vida e pela fraternidade que, ao fim de tantos anos, ainda subsiste entre os da velha guarda, e sempre renovado cada vez que nos encontramos.
Pode a vida ter diluído ou exacerbado a religiosidade de alguns, podem os interesses materiais ter afastado um ou outro, mas todos nos assumimos com o mesmo «ferro» indicador: somos do Núcleo! As gerações sucederam-se ao longo dos quase cinquenta anos que o P. Luís dirigiu o Núcleo, mas a camaradagem desse tempo, vivida em intermináveis partidas de ping-pong, nas cartas, no dominó, nas damas ou no futebol de mesa, essa nunca mais morreu.
Quanto ao futebol de mesa, nunca vimos mais nenhum…e no fundo, e em esquema de falta de meios da época, foi o directo antepassado dos actuais «subuteos» da actualidade. Um tabuleiro, de madeira, de uns cinquenta por vinte e cinco centímetros, com rebordos laterais mais elevados. A um centímetro dos bordos laterais uma fieira de pregos, com pequenos intervalos entre si, apenas com as aberturas das balizas no centro dos lados menores. Balizas essas construídas por ferro em U devidamente encordoadas.
No lugar dos jogadores e guarda-redes em campo, pregos de igual tamanho espetados na tábua, marcavam os lugares (era do tempo em que se jogava com cinco avançados—se quiserem o esquema é o mesmo dos actuais bilhares de matrecos). Jogava-se com uma esfera de aço a servir de bola e,. às vezes rematava-se a bola com auxilio de uma pá de madeira, tipo dos actuais suportes de gelados. Os jogos eram renhidamente disputados e só paravam quando a bola ultrapassava as paredes do «Estádio» ou entrava golo. Mas aí era bola ao centro e todos outra vez ao ataque.
Na Missa Dominical, às dez horas da manhã, era ver a atenção e, porque não, a fé que transparecia dos rostos desses diabretes, enquadrados pelos mais velhos, desses «índios» que eram capazes de pôr a cabeça em água às freirinhas e aos policias, mas eram capazes também de viver a Missa de olhar pregado naquele Homem, que conseguia congregar em si toda aquela juventude.

Heróis desse jogo memorável!...
Em Cima da Esquerda para a direita
Manel da Russa-Carlos-Dúlio-Belo-Fernando-Nelson-Melo-Polibio

Nelo-Zé António-Jorge Ferreira-Rui Ferreira-Leandro- Branco
Em baixo da Esquerda para a direita

Não sendo, nem por sombras, um clube desportivo, levávamos muito a sério a prática do futebol e estar incluído na equipa era privilégio dos mais velhos.
Aqui não resisto a contar uma das muitas historias, relacionadas com o futebol. Em 1971, o presidente do Núcleo, era o António Aguiar, que durante muitos anos comandou os destinos da instituição. Não consigo lembrar-me dos pormenores que o levaram a abandonar as suas funções, lembro-me sim, de o Senhor Padre Miguel, convidar-me para fazer parte de uma nova direcção constituída também com o Rui Ferreira com o cargo de tesoureiro, do Leandro a vogal, eu a secretário, e o senhor Paulino como presidente, visto ser mais velho e de bom relacionamento com o Senhor Padre Miguel, e por esse motivo mais respeitado, mas sem a necessidade de estar presente todos os dias. Passados poucos dias, sou abordado pelo António Aguiar, então dissidente e que entretanto criara um clube na rua com o pomposo nome de Juventus de Vilar!,para um desafio de futebol contra o Núcleo. Claro que aceitei o repto, mas dizendo-lhe que iria falar com o Senhor Padre Miguel. Posto ao corrente da conversa tida, e que estaria uma taça em disputa a pagar a meias, o Senhor Padre Miguel não pôs entrave algum, e até sugeriu que a essa taça se desse o nome de «taça amizade».

Secretário do Núcleo em 1971
Tudo combinado, o jogo seria disputado num sábado de manhã no campo do Ramaldense. O que eu não sabia era que os melhores jogadores já tinham sido recrutados por ele. Perante esta jogada subterrânea não me restou outra solução, senão a de recorrer a alguns reforços do Campo Pequeno, que raramente apareciam no núcleo. Estava em causa a honra do Núcleo Sagrado Coração de Jesus, e havia que preservar essa virtude!. Na qualidade de dirigente, treinador, e jogador este foi um dia feliz para mim e para todos que envergaram pela primeira vez as camisolas pretas com a cruz de Cristo a vermelho!... Fizemos um jogo fantástico de querer, a vontade foi muita, tanta, que ao intervalo perdíamos por 2-0 e no segundo tempo viramos o resultado a nosso favor por 3-2!... O jogo foi arbitrado pelo senhor Tavares, rezam as crónicas que o seu trabalho não agradou aos rapazes do Núcleo!...Claro que nos dias seguintes não se falou de outra coisa, tinha sido um vitória estrondosa, que contribuiu para o desaparecimento da pomposa Juventos de Vilar! e para o regresso à casa mãe dos rapazes iludidos por um dissidente!...


Frequentei o Núcleo até Outubro de 1972, data em que fui para a vida militar, e já aí se sentia contra a nossa vontade, a infiltração de alguém que queria fazer sede de uma equipa de futebol amador com o nome do Núcleo. Não o conseguiram durante a nossa vigência, mas quando regressei de Angola vi que conseguiram os seus intentos, e com isso desvirtuaram as suas origens para que foi fundado. Resistiu durante alguns anos com o nome de Núcleo, mas já tinha morrido à alguns anos atrás tal como o conhecíamos com boas recordações.


O P. Luís faleceu em 7 de Janeiro de 1982 e imediatamente todos se congregaram para na sua terra natal ser enterrado, e lá ter o seu monumento que a saudade dos «seus» rapazes não podia de deixar de lhe levantar.
Mas para nós, seria imperdoável esquecer o Homem e a Obra que ao longo de décadas nos uniu: o Núcleo do Sagrado Coração de Jesus.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Alpinistas Descalços?!...

... Derrotados, e Conformados aos 18 anos?!...

País de Merda...
Somos todos os dias confrontados com noticias a dar-nos conta de situações de miséria e pobreza, que em alguns casos são geradores de violência nomeadamente nos bairros.

Pensei muito bem antes de emitir opinião sobre estes acontecimentos. Depois de ouvir opiniões, e de ler escritos e artigos em vários jornais, reuni aquilo que sustenta o meu sincero ponto de vista.

Vou falar claro, sem rodeios, sem preciosismos nem palavras bonitas. Sou a favor das pessoas com ética, que se afirmem e sejam pela defesa e respeito ao próximo, e que saibam viver em sociedade.

Sou contra aqueles que se defendem por detrás de estigmas, como a xenofobia, o racismo, a minoria, a queixa permanente, quando vivem no mesmo bairro dois tipo de “pobres.”

O real, aquele que trabalha, que vive com dificuldades para dar de comer aos seus filhos sem luxos, sem ajudas, mas que vive honestamente.

O falso neste caso em concreto, o que não quer trabalhar, ou se trabalha, «os outros que paguem as suas obrigações!»...São pessoas que reclamam, mas têm ao fim do mês ajudas do governo, que reclama, mas que têm luxos em casa como “DVD”, “PLASMA”, “PLYSTATION”, bons carros, (em alguns casos nem uma moeda para pôr um ceguinho a tocar) rendas de casa barata, etc.etc; e que sem trabalhar, de forma ilícita ou duvidosa pode adquirir estes luxos e ainda por cima reclamar que é vítima do sistema?!...Mas em que país vivemos?

Vamos dar atenção e ajudar as pessoas que se afirmam e que vivam de forma honesta, defendendo os ideais de família. E vamos contrariar aqueles que sugam os apoios do governo…logo nossos também!... E já agora vamos despertar os governantes, para de uma forma clara, possa ajudar realmente aqueles que precisam, não os que reclamam sem razão.

Vamos criar o movimento de vigiar o próximo, vamos chamar a atenção dos que prevaricam, vamos denunciar as ilegalidades, vamos defender a integridade, a ética o pudor, e a vontade de sermos solidários, sem sermos pacóvios! Vamos pôr a mão na consciência e despertem de uma vez por todas…

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Magusto Sol & Chuva 2008

O Nosso Magusto

Um Grupo do Caraças!...

Pois é rapaziada!...Foi uma grande festa o nosso magusto, realizado no dia 8 de Novembro, e para que isso fosse possível muito contribuiu os nossos operacionais do grupo "Sócio" e "Paulela" que se esmeraram na preparação, e concretização do magusto. A adesão do grupo foi massiva, pois dos 21 elementos que constitituem o grupo, só 2 não puderam estar presente, o que representa uma inequívoca prova de forte espírito de grupo que se quer e saúda. Não faltou as Castanhas, as Febras, Chouriço, e para rematar uma divinal sopa de pedra confeccionada pelo "Sócio"«agora rebaptizado de Abade Baçal». Vinho foi coisa que não faltou,:Dei comigo a pensar!.. se éramos 19, e consumiu-se 17 litros, e muitos dizem não ter bebido, como foi o meu caso, quem o bebeu?» Bom, adiante... Também neste convívio à que destacar a entreajuda manifestada por todos para que tudo corresse bem, e neste aspecto o Sousa, foi a figura maior para surpresa de alguns que não conheciam essa sua faceta de assador, e que assador!...Para a história fica mais uma vez registado que quando à vontade de fazer coisas que aproximem pessoas e consolidam amizades, este é um bom exemplo disso. A acção, e disponibilidade da Celeste para com o pessoal, também merece a nossa gratidão, pois foi importante o seu apoio no desenvolvimento da festa. Apesar de ter trabalhado, nem por isso o Presidente deixou de marcar presença, e dar conhecimento da vontade da entrada no grupo do Feliciano, a que ninguém se opôs. De seguida auscultou-se uma reentrada que mereceu pouco entusiasmo dos elementos do grupo e a que me referirei numa nota à parte.

Nota pessoal

Sou dos que penso que este grupo já conseguiu uma identidade própria, fruto dos quinze anos de de convivência pacifica e de sã harmonia, que lhe dá o direito de repudiar atitudes menos dignas vindas de quem vier e que ofenda qualquer elemento na sua honra. Não se pode tolerar situações destas sob risco de o mesmo se desmembrar, quando o mais fácil é irradiar o infractor e não andar com paninhos quentes na abordagem desta situação. E se duvidas há sobre esta questão, basta o facto de o indivíduo em causa, sem que ninguém o empurra-se para fora, resolveu pura e simplesmente com esta atitude, demonstrar falta de respeito para com os restantes elementos e muito pouco apego ao grupo. Com isto quero dizer, que não se pode entrar e sair quando se quer, e muito menos nestas situações. Aceita-se sim, quando há razões atendíveis tais como, doença, compromissos e razões de força maior. Meus amigos, somos adultos!... Pais, e alguns avôs!... Exijamos respeito mútuo!... Quando isso não acontecer, não contem comigo!
Estavámos na 2º parte do magusto... Começou às 17h, Fim 23h

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Vista Aérea do Bairro de Hoje

Uma das zonas que mais tem ocupado a minha atenção, dado o valor histórico de que se reveste, é a da Rua de Vilar. Fica ali para as bandas do Palácio de Cristal e, no século passado, integrava uma vasta área que era conhecida pela designação geral de Bairro de Vilar. Era um dos mais amenos sítios da cidade e, por isso, privilegiado pelos ingleses para suas residências, conforme refere Júlio Dinis neste saboroso texto: "O bairro ocidental é o inglês, por ser especialmente aí o "habitat" destes nossos hóspedes. Algumas casas ao fundo de jardins; jardins assombrados de acácias, tílias e magnólias e cortados de avenidas tortuosas; as portas da rua sempre fechadas. Chaminés fumegando quase constantemente. Persianas e transparentes de fazerem desesperar curiosidades. Ninguém pelas janelas. Nas ruas encontra-se com frequência uma inglesa de cachos e um bando de crianças de cabelos loiros e de babeiros brancos". Percorra o leitor, numa destas manhãs em que não tenha obrigações a cumprir, as ruas de Vilar, da Pena e da Rainha D. Estefânia,vá atento ao ambiente à sua volta, de olhos bem abertos, e verá que ainda hoje encontra por ali o ambiente descrito pelo autor de "Uma Família Inglesa"

Ilha de Vilar

No século x1x havia por ali nada mais do que três grandes quintas, conhecidas por Quintas de Vilar. Eram elas, uma que pertencia a Vicente Pedro Sem; outra de Manuel Francisco Guimarães; e a terceira propriedade de Nicolau Kopke. Além destas quintas havia belas vivendas algumas das quais chegaram até nossos dias, como é o caso da linda moradia que pertenceu a Eugénio Ferreira Pinto Basto, mais conhecida por Casa da Macieirinha, onde o rei Carlos Alberto viveu os seus últimos dias de exílio. É onde está hoje instalado o Museu Romântico. Outra casa importante desta zona era a de João Pacheco Pereira, então abastado capitalista que vivia no seu palácio de Belomonte e tinha em Vilar, a casa de campo. Esta vivenda também ainda existe mas já não na posse dos herdeiros. Havia nesta residência uma linda capela que possuía belas e ricas alfaias. Contigua à casa ficava uma ampla cerca onde vicejavam, além de árvores de frutos, espécies raríssimas da flora ornamental. A casa em questão é a que fica na esquina da Rua de Entre-Quintas e da Rua de Vilar. Uma boa parte da cerca desta casa viria a ser integrada nos jardins do Palácio de Cristal. A esta família pertenceu o Bairro de Vilar desaparecido já nos nossos dias. Foi construído em 1880 também numa parte da cerca da casa de João Pacheco Pereira. Este Bairro de Vilar, que afinal não era mais do que uma ilha, como tantas outras que se construíram no Porto no dealbar da época industrial, foi considerado, para aquele tempo, como sendo "um dos raros exemplos da habitação operaria" Como ao redor se tivessem instalado algumas unidades industriais, o capitalista construiu o bairro, vendo nele uma fonte de rendimento que afinal não teve pois acabou, anos mais tarde, falido e escandalosamente explorado pelos agiotas do tempo.


Casa de João Pacheco Pereira



Ir Além de Vilar


A origem do topónimo Vilar é muito antiga e lembra-nos os longínquos tempos medievos. Cunha e Freitas, na sua sempre apreciada Toponímia Portuense, diz que Vilar, Vilarinho e Vilarelho são "nomes que se davam a pequenos lugarelhos ou casais". Mas o sítio de Vilar no Porto foi, noutros tempos de grande importância e servia muitas vezes como referência para a localização de outros lugares, pois era vulgar aparecerem referências a determinadas ruas, por exemplo, com a indicação de que estava "situada além de Vilar". Referi atrás a quinta do Pacheco Pereira, Chamava-se Quinta do Castanheiro e era nela que brotava o manancial de água que abastecia a fonte chamada das Bicas na rua que teve este nome e que ligava com a antiga Alameda de Massarelos, hoje Alameda de Basílio Teles. Consta de uma crónica da época que era "abundantíssima e excelente em tudo a água dessa fonte". Acerca do topónimo Vilar, o já citado Cunha e Freitas, revela ela também que um documento da Misericórdia do ano de 1552 menciona "um, campo junto ao rio de Vilar que se chamava do Lugarinho na aldeia de Vilar onde mais tarde, no século XIX se abriu a Rua da Piedade da Torrinha para o Padrão de Vilar". Sabe-se que no referido rio de Vilar havia azenhas uma das quais é mencionada no documento indicado por Cunha e Freitas, como sendo a Azenha do Moreira. O nome da Rua dos Moinhos, que fica ali perto, é uma alusão clara à existência desses engenhos no riacho que por ali corre e vai desaguar no Douro, um pouco mais abaixo.






O Teatro do Ferreirinha


Outra casa da rua de Vilar com uma notável história na vida social do Porto do século passado, é aquela em que presentemente está instalado o Instituto do Arcediago Ricardo Vanzeller, que foi arcediago de Oliveira do Douro e cónego da Sé do Porto. Aquela casa serviu, noutros tempos, de residência ao conde de Bretiandos e nela viveu também, António Bernardo Ferreira, dos Ferreirinhas da Régua, que ali montou um teatro por onde passaram notáveis figuras da época que, como amadores, interpretaram papeis em peças famosas. Lembro um desses espectáculos. Representou-se uma tragédia em cinco actos da autoria de Casimiro Delavigne, intitulada "Luís XI". Foi especialmente traduzida para o teatro do Ferreirinha, por José Gomes Monteiro. O protagonista da história foi interpretado pelo próprio tradutor da peça. Gomes Monteiro era, ao tempo, o proprietário da Livraria Moré que ficava na Praça da Liberdade, então chamada Praça Nova, nos baixos do edifício das Cardosas, na esquina com o largo dos Lóios. No lugar da livraria, esteve, depois, e até aos nossos dias a Camisaria Central que foi um dos pontos de reunião de várias tertúlias do começo deste século que reunia, especialmente, gente ligada ao Teatro. No desempenho de outros papéis entraram o Dr. José Pereira Reis, prestigiado clínico da época, José Maria de Sousa Lobo, cunhado do Barão de Massarelos; João Ferreira dos Santos Silva Júnior, que foi mais tarde Barão de Santos; Joaquim Augusto Kopke, Barão de Massarelos; O próprio António Bernardo Ferreira. E chegado a este ponto devo fazer um esclarecimento: Há que distinguir a qual António Bernardo Ferreira me refiro. Porque com o mesmo nome e pertencendo à mesma família existiram três indivíduos: um viveu entre 1787 e 1835, o avô, por assim dizer: o segundo nasceu em 1812 e morreu em 1844; e o terceiro que nasceu em 1835 e casou com uma irmã de Ana Plácido. O teatro da Rua de Vilar foi fundado pelo António Bernardo Ferreira do meio, que estava casado com D. Antónia Adelaide Ferreira. A representação da peça ocorreu em 26 de Fevereiro de 1838, uma altura em que o Porto começava uma frutuosa época de ressurgimento económico. Havia anos que tinham ficado para trás as chagas das lutas liberais. A cidade começava a entrar numa espécie de euforia. Com os negócios outra vez a prosperarem dava-se início a uma época que viria a ficar na história como o tempo dos bailes, dos banquetes, dos grandes casamentos que uniram famílias e juntaram fortunas. Mas, a par com o delírio da vida social, que animava as noites dos salões dos mais conhecidos palacetes do Porto, a cidade modernizava-se, arejava. Rasgavam-se novas ruas, abriram-se avenidas, criaram-se mercados para abastecimento de uma população que não parava de crescer. A indústria começava a ensaiar os primeiros passos. E da província não cessava de chegar gente à procura de melhores dias. Entretanto, escreveu Alberto Pimentel, “o senhor António Bernardo Ferreira, que vai envelhecendo sem que pela destreza perca direito ao epíteto do Ferreirinha, variava infinitamente o número dos seus trens, elegantemente ligeiros, e dos seus cavalos de passeio”. Outros tempos, na verdade!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Cervejaria C.U.F.

No outro lado do tempo
Transcrito do livro "Monografia de Massarelos", não resisti a publicar na nossa página este resumo que retrata de uma forma perfeita, o que era a mítica Cervejaria da C.U.F. como era conhecida na época. Os mais velhos do nosso grupo, recordam-se muito bem de bons momentos passados, e que a sua demolição em nome do progresso, deixou um misto de ternura e saudade. Para os mais novos que não tiveram a oportunidade de conhecer, e viver essa experiência única de beber um «girafa» e comer um «arranha céus» fica o consolo das memórias registadas em livro do meu amigo Júlio Couto.

Em 1957, com o objectivo de divulgar as marcas da Companhia, é inaugurada a cervejaria, situada no edifício de Júlio Dinis, que «rapidamente se transforma num sucesso social» Somos disso testemunha: Aos sábados, à noite, era certo e sabido: o grupinho reunia-se na Cervejaria da C.U.F. (era como a baptizamos), com direito a elevador para o piso superior, onde era de norma, entre grandes risotas e piadas, uma cervejinha e um arranha-céus. Bem, «isto» era uma sande com várias «andadas» de pão de forma, intervaladas com queijo e carnes variadas, encimado tudo com um ovo estrelado. O normal, para nós claro, era dividir tudo em duas partes, passar o fundo para cima, de maneira a manter o ovo estrelado no meio, comprimir para ficar mais fácil de trincar e depois, ver quem acabava primeiro...e se lambuzava menos. Ainda hoje sou sincero adepto de «tudo bem passado» e já nesse tempo o era, o que não quer dizer que, por engano, ou por distracção viesse, por vezes, o ovo mal estrelado (mal, para o meu gosto, claro). E como eu confiava no pedido feito à cozinha, resultado--mais uma vez o ovo esparrinhou e era uma sorte não acertar em conviva das mesas mais próximas. A fábrica só ali durou seis ou sete anos, tendo sido transferida para as novas instalações, construídas entre 1962 e 1964, em Leça do Balio, onde ainda hoje se encontram, sob a denominação de «UNICER-- União Cervejeira,S.A». Entretanto a cervejaria manteve-se no mesmo local, até 1972. Uma das boas recordações da cervejaria, e ainda estamos felizmente vivos, alguns dos intervenientes, foi passada numa noite de fim de ano. Já todos travalhavamos e só nos encontrávamos, depois do almoço, para o cafezinho da ordem e dar dois dedos de conversa antes de rumar para o trabalho. Aos sábados, à noite, depois de jantar, é que era sempre certo e, claro, nas festas, onde o grupo ia sempre em conjunto. Nesse ano, por alturas do Natal, tratou-se de saber onde se iria passar a noite de fim de ano, já que éramos adeptos de festas tipo familiar, em vez de grandes ajuntamentos públicos. Cada um ficou de arranjar baile apropriado e todos acabamos por descansar no que os outros arranjassem. O resultado foi encontrarmo-nos na C.U.F. (na cervejaria, claro), para a cervejinha da ordem e, de repente, tivemos a amarga sensação de ninguém ter arranjado nada. Acabou tudo em grande gargalhada, e entre mais umas piadas, e mais uma cervejinha, chegamos até ás onze e meia da noite. De repente, o impecavél gerente, sempre atencioso, aliás, dirige-se á porta e fecha-a á chave. Já estava tudo para o que desse e viesse, quando ele, todo sorridente, informa que, todos quantos ali estávamos éramos convidados da administração para o tradicional brinde de Ano Novo. E há que começar a colocar, à frente de cada um, uma «girafa» ) era uma caneca de grés, com duas asas, uma em cima, de um dos lados, e a outra em baixo, do lado oposto, para se poder pegar com duas mãos, e com capacidade para três litros, se bem me recordo...), cheias de loira e fresca cerveja. E, as vazias, eram logo substituídas por outras cheias. Nunca até hoje, nos embebedamos na nossa vida, mas naquela noite, na noite daquele abençoado esquecimento do baile, creio que estive no limiar do chamado «pisar o risco» Durante algum tempo conheci uns «melros» que, só de ouvir falar em cerveja, ficavam logo com cara de agoniados...Mas foi lua de pouca dura, porque pouco tempo depois reiniciávamos e continuamos fiéis adeptos desta «santa» Depois, as instalações e os terrenos da Fábrica da Piedade/Júlio Dinis foram vendidos, e mais uma grande unidade fabril desapareceu, deixando mais pobre a nossa freguesia.

Foto tirada em 29 - 10 - 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Na pele de um Paparazi

UM BAILARINO ITALIANO!


O 14º passeio anual realizado no dia 13 de Setembro, começou a habitual partida do bairro às 8,30 com um dia muito bonito, mas sem o lançamento de foguetes, o que constituiu para quem está habituado uma grande desilusão, visto que este acto incentiva mais o pessoal para um dia que se quer de alegria. Foi uma viagem longa e seguida até Mirandela, apenas interrompida com uma pequena paragem às portas de Vila Real, para o Sócio, «segundo as más línguas receber umas comissões do negócio da farinha» Chegados a Mirandela, a prioridade foi encontrar de preferência umas adegas onde tivesse bons petiscos para acalmar os estômagos vazios e famintos, o que para nosso espanto não foi tarefa fácil, visto não abundar muitas casas dessa especialidade, restando a muitos a consolação de se contentarem com um bolo e meia de leite. Um pouco desiludidos com Mirandela nesse aspecto, rumamos para Macedo de Cavaleiros directamente para o restaurante o “Montanhês” sem que antes o presidente fizesse um alerta para o facto de este ano só ser servido um prato devido a uma gestão orçamental, e por isso apelou a uma boa compreensão e nada de reparos no restaurante. No restaurante, em tempos passados um “estábulo”, muito bem decorado sem fugir a essa traça, foi-nos servido “Posta à Mirandesa” que estava divinal… pena os dentes de muitos não estarem afiados para tirar melhor rendimento dos manjares que nos são servidos. Após o almoço, fomos para a “Albufeira do Azibo” um local fantástico onde cada um se divertiu da melhor forma, uns para o casino, outros para a malha, enquanto outros mais audazes foram dar uns mergulhos na albufeira que o tempo estava bom. Depois de permanecermos duas horas neste local lindíssimo, encetamos a viagem de regresso muito animados, e na qual emergiu uma estrela!..O Armando “Careca!” qual paparazi! Que com a sua máquina fotográfica obtinha fotos incríveis! Dignas de fazer inveja aos mais afamados nomes da fotografia! Cruz Vermelha para aqui, Cruz vermelha para ali, vocês sabem do que eu falo! Por fim chegamos ao Marco de Canavezes para jantar, foi na “Adega da Albufeira” a exemplo de ano passado, e muito cedo outra estrela se destacou, quem havia de ser? “O Pai Herói”! Recuperado de uma crise de vesícula, que o impediu de fazer a “Pega do Boi” em Mirandela, para desespero do grupo, decidiu recompensar-nos com uns passos de dança italianos que nos cativaram a todos, e especialmente a menina que nos serviu que deslumbrada com o que viu só passou a ter olhos para o “Pai Herói” para inveja nossa. De seguida uma intervenção do presidente, para contemplar os seguintes sócios com uma placa do grupo em sinal de reconhecimento: Manuel Ferreira, Armando Gomes, Benjamim Carvalho, António Capelas, José Alberto, Manuel Rocha, Carlos Taveira, Bernardino Lima. Após esta cerimónia, o Manuel Ferreira, num discurso inflamado e muito sentido, proferiu algumas palavras de agradecimento pela distinção, dizendo nomeadamente sentir-se muito orgulhoso e feliz de pertencer a este grupo. Palavra que muito sensibilizaram os companheiros que o contemplaram com uma longa salva de palmas. Eram dez e trinta, quando nos despedimos da boa gente que nos acolheu muito bem no Marco.A viagem de regresso ao Porto foi muito animada, mas ainda houve o discernimento por parte do presidente para propor a troca do Totoloto, pelo Euro Milhões, o que foi aprovado por aclamação, assim como a informação de que o saldo das contas é positivo na ordem dos cento e poucos euros. A nossa chegada deu-se pelas vinte e três e trinta, com a despedida de que para o ano estaremos todos na mesma aventura “Sol e Chuva”.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Bola Nívea

Tenho passado muitas vezes pela marginal de Matosinhos, mas nunca tinha reparado. Hoje, no meu habitual passeio de bicicleta a caminho da praia , parei para descansar um pouco, depois de ter percorrido dez kms bem puxados debaixo de um intenso calor que se fazia sentir. Reparei então numa estrutura de ferro situada no areal da praia, despida e inestética, e logo me lembrei que aquela estrutura suportava em tempos passados uma bola gigante de cor azul com os dizeres "Nívea". Naquela meia hora de permanência, foi um reviver de memórias agradáveis e irrepetiveis. Foi o lembrar de grandes jogos de futebol de praia em pleno inverno, muitas vezes debaixo de chuva e de um frio de "rachar", mas não impeditivo de mesmo assim irmos tomar banho. A risota, originada pela dificuldade em apertar as sapatilhas e o fecho das calças devido ao frio, tarefa muitas vezes conseguida com a ajuda do colega. A satisfação de sabermos que após o jogo iríamos às "Caninhas Verdes" «um tasco que tinha umas iscas como nunca vi, já desaparecido» e outros petiscos petiscos, onde a malta depois de tamanho esforço retemperava as energias gastas no areal. Eu era o único de Vilar, e por isso tinha de ser o primeiro a acordar todos os domingos às oito horas para ir ao Campo Pequeno chamar o pessoal de lá. Éramos cerca de doze «o eléctrico era como se fosso só nosso, mais ninguém viajava aquela hora, e no inverno!... tínhamos dezoito anos, vendíamos saúde...nada nos pegava. Hoje, ao olhar para aquela estrutura com saudade pensei: «no meu tempo esta praia era conhecida pela bola "Nívea" e agora?

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Tempo de Saudade

José Capelas

Aproxima-se mais um passeio do grupo, e com ele a saudade de não termos a companhia de dois amigos que nos deixaram prematuramente. O José Capelas falecido em 2000, e o Joel Gomes, falecido em 2006, «faz amanhã dois anos» Fica a lembrança de dois amigos e vizinhos queridos por todos, cuja forma de ser e estar devem ser vistos como exemplo a seguir «servir os outros» Estariam de certeza fisicamente entre nós, em mais uma aventura chamada "Sol e Chuva"mas o destino não o quis. Resta a certeza que os seus vultos e feições, estarão sempre presente na nossa memória. E nesse dia diferente, e de confraternização serão sempre recordadas.


Joel Gomes

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O prazer de uma dedicatória

Um Amigo de Outra Geração
É sempre um prazer renovado encontrarmos alguém com quem não estamos à muito tempo. E quando esse alguém, é uma pessoa por quem temos muita consideração, mais forte é o sentimento do reencontro.Estou a escrever sobre o “Telinhos” regressado ontem de França, para onde emigrou em 2004, por razões profissionais na procura de uma vida melhor para si e sua família. Companheiro de muitas aventuras desde a fundação do grupo, e que partilhou connosco alguns dos mais belos momentos daquilo a que eu intitulo: «um dia diferente» Encontrei-o ontem, juntamente com o “Paulela”. Cumprimentamo-nos, e a primeira pergunta dele foi: Então como vai o Sol e Chuva? – Vai tudo bem, - Respondi eu-. A partir daí foi um desfiar de memórias; lembrando até que mandou fazer uma vitrina, para guardar todos os adereços atribuídos nos passeios em que participou. O entusiasmo na forma como contava essas peripécias vividas, levou-o mesmo a dizer que: «talvez para o ano, venha expressamente de França para poder participar em mais um passeio da malta, que tantas saudades lhe deixaram» È sempre gratificante, ouvir testemunhos sinceros de quem está longe, que sente e vibra com tudo o que se passa, com um grupo que ele ajudou e valorizou com a sua irreverência e alegria contagiante, e que por razões conhecidas o impedem de continuar. Não podia ficar indiferente perante esta prova de carinho, e orgulho manifestado pelo “Telinhos” possuidor dessa característica rara, chamada "espírito de grupo" e que eu muito aprecio e louvo; daí o motivo desta dedicatória, e a quem desejo tudo de bom, e umas boas férias!

Um bom animador, Bom orador, e muito irreverente!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

"Na casa de Eça de Queirós"




.A manhã promete, o tempo também, o motorista começa a buzinar e logo se ouvem as bocas: «Ó pá vamos embora que o pequeno-almoço é só no Marco! O pessoal embarca, e a princesinha da Resende faz-se à estrada. Chegados ao Marco, junto ao Tâmega, uma esplanada com mesas bem recheadas de aperitivos espera por nós, e alguém diz: «o presidente desta vez caprichou, que local porreiro!» Come-se e bebe-se vinho branco da zona, o que deixa logo alguns bem dispostos para a continuação da viagem até Tormes, à casa de Eça de Queirós para uma visita guiada sobre a vida do escritor. Chegados ao local, o presidente explica a visita e logo toda a gente se mostrou interessada em conhecer aquele local de cultura portuguesa. Após a visita que foi do agrado de todos, seguimos de Baião para Resende, directos ao restaurante. Lá nos aconchegamos para comer o “Bacalhau com Boroa”, sendo o segundo prato um suculento “Anho Assado”. Após o almoço, foram contemplados com placas de reconhecimento, o Paulo Rubim, Paulo Taveira, Ramiro Tavares, Macario Braga.Para abrilhantar esta fase, eis que surge um tocador de concertina: «Ó meus amigos!... a coisa animou!; com toda a gente a cantar as mamas da cabritinha» O Acácio, e o Bernardino muito animados e bebidos batiam com as mãos na mesa a marcar o compasso. Entretanto o presidente desafiou o tocador para uma desgarrada, e não se saiu nada mal, foi um momento de convívio e alegria recordado por todos. Após o repasto, fomos para Porto de Rei, local lindíssimo junto ao Rio Douro, com piscinas e parque de lazer. E foi por entre cartas e malha, e uns mergulhos no rio e na piscina, que se passou a tarde bem divertida. A ceia que antecedeu o regresso, foi no mesmo restaurante, e como é tradicional, não podia faltar o bolo “Sol e Chuva". Cantou-se, o patrão ofereceu o champanhe, e assim regressamos felizes em mais um dia diferente, com pequenas turbulências pelo meio mas nada de grave, pois isto é o “Sol e Chuva.”

"Macoso, ou Moskoso!"




Oito horas da manhã, desperto com o estalejar dos foguetes, era o sócio a dar o mote a mais um passeio do “Sol & Chuva” Os " «cromos» vão chegando à porta da sede, mata-se o bicho. Entre o sono de alguns, e o despertar de outros, trocam-se”bitaites” e lêem-se as noticias até que chegue a camioneta. Em são convívio, lá vamos nós a caminho de Cabeceiras de Basto.Chegamos a Guimarães, onde fizemos uma paragem de uma hora, tendo o grupo dispersado, e em que cada um deu o seu passeio pela cidade aproveitando para tomar o pequeno-almoço. Viagem tranquila até Cabeceiras, mas há mais 13 km até Macoso, por estrada estreita e sinuosa. Chegados ao local do restaurante, logo nos deparamos com umas lindas vistas sobre terras de Basto. O restaurante com o curioso nome de”Nariz do Mundo” tinha um aspecto típico com os compartimentos todos em madeira, e bancos gastos pelo muito uso, a lembrar uma casa rural. Logo tratamos de nos instalar o melhor possível de forma a ficarmos todos juntos. Vieram as entradas que estavam muito boas, assim como maduro tinto também de boa qualidade. Segue-se o almoço, “Bacalhau Assado na Brasa” regado com bom vinho tinto, depois a “Vitela Assada”, a preceito arrematada com rabanadas de mel à moda do patrão. O almoço decorreu com a habitual tranquilidade e espírito de grupo, com os pratos servidos a serem do agrado de todos. Após o almoço o Polibio proferiu algumas palavras a evocar a memória do Joel Gomes, membro do grupo falecido um mês antes. E como vem sendo habitual ao longo da nossa existência, procedeu-se à entrega de lembrança alusiva ao passeio. Foi oferecido um livro com o sugestivo titulo «História Fotobiografica do Grupo Faça Sol Faça Chuva» “Onze Anos de História”, uma obra bem conseguida que relata todos os passeios do grupo até 2005, e onde todos nos podemos rever nessa obra prima feita por amadores…uma bela lembrança sem dúvida. O José Mateus foi contemplado como sócio do ano, recebendo por isso, os justos aplausos de todo o grupo. Já bem animados fomos passar o resto da tarde num sítio chamado, Lugar do Salto, local de lazer, mas para nossa surpresa, encontramos cavalos e alguns bois, daqueles que os têm compridos, e logo o presidente já bem aquecido,”tripa”que vai fazer uma pega, o que foi de pronto desencorajado pelos outros. Entretanto abre o casino e joga-se às cartas com os protestos do costume, enquanto outros preferem o jogo da malha.Por fim fomos jantar a um café restaurante, que ficava a poucos metros do parque, e em boa hora o presidente se lembrou disso, pois jantamos muito bem, e fomos muito bem recebidos. Aqui há a registar um pequeno incidente entre dois elementos do grupo, logo sanado, e que deu origem à desistência de um desses elementos. Foi mais um passeio de amigos bem passado, com alguns no regresso a dormir por acção do cansaço…e com a firme certeza de que para o ano há mais.


segunda-feira, 28 de julho de 2008

quarta-feira, 23 de julho de 2008

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Ficha Técnica:


Título: História Fotobiográfica do Grupo “Sol e Chuva”

Autor: Polibio Trajano Rubim

Capa e Contracapa: António Ferreira “Emilito”
Polibio Trajano Rubim

Impressão: Paulo Taveira

Agradecimentos: António Ferreira, que contribuiu com 2 textos.”Os
Pés Molhados” e “Onde está o Bacalhau” e a alguns
elementos do grupo que muito gentilmente cederam
fotos e troféus.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Instântaneos


Actividades Recreativas

O jogo da malha, sempre presente nos passeios RECEZINHOS 2002

Vencedores do campeonato da malha RECEZINHOS 2002

Veterano que se preze, joga sempre uma lerpinha CAMINHA 2005




Actividades Diversas

Confraternizando com muita diversão

Depois de uns pequenos reparos na rede, uns petiscos! 1999

Em dia de magusto, abrigados da chuva no parque 12-11-2005