O Autor

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O motivo desta página tem como intuito dar a conhecer nomeadamente aos elementos deste grupo,todas as nossas actividades em conjunto.Em especial o nosso passeio anual que decorre no mês de Setembro.Visa sobretudo estreitar os laços de amizade já existentes.Mas também reforçar e consolidar através destes eventos que queremos que prossigam por muitos anos.Sabemos que não é facil.Os tempos são outros!O individualismo e alguma vaidade estão a sobrepor-se de alguma forma ao colectivo...este sim agente gerador de congregação irmanados pela mesma causa e que se quer...O companheirismo!...

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A festa

Era uma manhã de sábado como todas as outras, mas esta tinha um significado diferente. Tinha sido ansiosamente esperada por nós para um dia de festa. Eram oito horas da manhã, e a sede da associação assistia a uma inusitada e pouca habitual movimentação. Era o pessoal do recém formado grupo "Sol e Chuva" todo bem disposto que se concentrava para rumar até Ponte de Lima. O autocarro de vinte e cinco lugares, estava estacionado na rua de Vilar, o pessoal alegre e sorridente começou por escolher os lugares, e cedo deu para perceber que a animação, seria constante durante toda a viagem, tal era o entusiasmo. Chegados a Viana do Castelo pelas dez horas, o pessoal dispersou-se em pequenos grupos, uns para passear um pouco pela cidade, outros para molhar o "bico" no tasco lá do sitio, pois os ensaios e slogans fizeram saliva, e havia que repôr a humidade exacta. Chegados a Ponte Lima, fizemos um jogo entre nós num ringue em que o resultado era o que menos contava, mas sim ganhar apetite para um almoço que se antevia ser bom na terra dos "rojões". Chegados ao restaurante de seu nome "o Gaio" o João Matos mostrou estar á altura do cargo, desdobrando-se para que tudo corresse bem. Já instalados na sala foi servido o almoço,"Rojões á moda do Minho" Estava tudo delicioso, e o vinho uma autêntica pomada da boa. Após o almoço, foi tempo de discursos e entrega de lembranças atribuidas pelo Polibio Rubim, que enalteceu as qualidades dos laureados. Para a posteridade, foram eles, o convidado Manuel Durães, Manuel Tavares e Domingos. O José Oliveira teve umas palavras de simpatia, louvando a iniciativa, aproveitando para desculpar as "charutadas e tiros ao meco" do Sousa, e do Nelo. Findo os discursos já com o pessoal bem animado "era ver as caras deles" mas muito bem comportados, metemo-nos no autocarro e fomos para um sitio, chamado monte da Madalena, onde passamos parte da tarde a passear e a digerir o almoço, para depois cantar umas modas acompanhados á viola pelo mestre Duarte Pinto. Estava na hora de regressarmos ao Porto, assim o fizemos, foi uma euforia incrivel, da cozinha vinham cânticos, slogans e provocações da claque organizada constituida pelo Sousa, Acácio, Vitinha, e Telinhos. O "Cantoná" não se calava com o slogam de "viva o senhor João que nos trouxe ao vinho bom" e outroa agora esquecidos. Para fechar jantamos na "Churrasqueira do Ameal". Mais doping para o pessoal, pois a meta estava á vista, e era preciso dar tudo por tudo na nossa chegada ao bairro, o grupo ensaiou e o ruido foi imenso, estava a chegar o sol e Chuva!


O Começo

Decorria o mês de Janeiro de 1995, quando um grupo de amigos que fazia tertúlia numa das mesas da sede da Associação, com mais rigor a mesa onde se situa o aquário, debateu a ideia de poder constituir um grupo capaz de organizar um passeio, e cujo objectivo era o de preencher um vazio que se sentia há alguns anos, e simultaneamente com isso dar uma nova dinâmica capaz de estimular o espirito de grupo e camaradagem. É evidente que estas coisas, de «tipo associativo» requerem um certo cuidado e particularmente, a preocupação de não excluir ninguém independente das suas relações ou divergências com outros. Foi com esse sentimento, que avançamos com a ideia de formar um núcleo, cuja finalidade era apenas essa, a de gerar uma onda de partilha, e onde as convicções de cada um não fossem pomo de discórdia. A ideia mereceu o melhor acolhimento dos presentes, que viram nela uma forma de atrair para os nossos treinos disputados semanalmente no ringue da associação os mais faltosos, e motivar ainda mais, os outros mais assíduos para este novo desafio já considerado emblemático. O passo seguinte centrou-se em volta da importância a despender para levar a efeito este projecto. Depois de muito conversa e muitas ideias visto o formato ser novidade, ficou estipulado que a cota mensal seria de mil escudos, e englobaria jogar numa chave semanal no totoloto. Ficou nesse mesmo dia, que o Polibio Rubim, ficaria a incumbência de organizar o primeiro passeio, sugerindo-se o nome do João Matos para o cargo de tesoureiro, que depois de contactado aceitou.Também ficou determinado transmitir aos restantes membros designados como veteranos da bola, o conteúdo da proposta saída da reunião em jeito de tertúlia, que depois de contactados e esclarecidos do que se tencionava fazer, aprovaram sem reparos e disseram presente!. Estavam lançadas as bases para o início de uma nova vida...a vida do Grupo Sol e Chuva. Para que conste, e em nome do rigor, os restantes elementos presentes foram:
José Sousa, Vitor Rubim e "Telinhos".

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Nota Introdutória

Há já muito tempo, tinha prometido a mim mesmo, escrever uma história dos passeios anuais do grupo. No entanto algo me impedia de levar avante esta minha intenção, e a razão principal era sem dúvida os meus limitados hábitos de escrita. O tempo ia passando e embora a ideia se mantivesse, eu inexplicavelmente não conseguia.Pelo acima descrito, e juntando ao referido bloqueio, não via qualquer saída para o que me tinha proposto, e repetia para mim próprio quase diariamente e de forma ligeira: -Hás-de de ter cem anos e nada escreverás. Após este ultimo almoço que teve lugar em Caminha, ao ver-me perante uma alegria efusiva e uma sã camaradagem (que muitas vezes é esquecida no nosso dia a dia) passou-me uma coisa pela cabeça e pensei nesse instante: - É desta vez que irei pôr as letras no papel! De regresso a casa coméço a rever uma série de documentos e acontecimentos dos passeios. Passados dias coloquei a cabeça a trabalhar, e encontrei o contexto da tão esperada e retardada escrita: História resumida do grupo Sol e Chuva.

Muitos anos já passaram desde a formação do nosso grupo, e muitos de nós não imaginavam do que o que começou por ser um passeio pontual, passase a ter continuidade até aos dias de hoje, estando mesmo enraizado na nossa memória. Hoje, doze anos depois, reforçamos a nossa amizade na alegria natural de uma juventude ainda mantida, sentimos que valeu a pena a comunhão quase total de sentimentos e experiências. Muitos não puderam, ou não quiseram acompanhar-nos nesta aventura de pura diversão e lazer. Sem que nós déssemos por ela, o grupo funcionou como uma prova de selecção natural, em que a camaradagem e o desprendimento, são valores muito acima do egoísmo, da mesquinhes e inveja. Não sei se o pessoal vai relembrar estes pequenos acontecimentos que tentarei descrever da maneira mais fiel, pois foi exactamente assim que os vi e senti. Mas admito que algum visado possa estar em desacordo, o que eu compreendo, pois ninguém gosta de perder.




domingo, 25 de maio de 2008

Agradecimento

Algumas pessoas contribuíram para o aparecimento destes "testemunhos" umas pela compreensão das horas retiradas ao convívio da família, outros pela colaboração a nível de material e recordações. Mas devo dizer que talvez sem o "incentivo" do ambiente fraterno vivido no ultimo almoço em Caminha, nunca haveria livro.