Era uma manhã de sábado como todas as outras, mas esta tinha um significado diferente. Tinha sido ansiosamente esperada por nós para um dia de festa. Eram oito horas da manhã, e a sede da associação assistia a uma inusitada e pouca habitual movimentação. Era o pessoal do recém formado grupo "Sol e Chuva" todo bem disposto que se concentrava para rumar até Ponte de Lima. O autocarro de vinte e cinco lugares, estava estacionado na rua de Vilar, o pessoal alegre e sorridente começou por escolher os lugares, e cedo deu para perceber que a animação, seria constante durante toda a viagem, tal era o entusiasmo. Chegados a Viana do Castelo pelas dez horas, o pessoal dispersou-se em pequenos grupos, uns para passear um pouco pela cidade, outros para molhar o "bico" no tasco lá do sitio, pois os ensaios e slogans fizeram saliva, e havia que repôr a humidade exacta. Chegados a Ponte Lima, fizemos um jogo entre nós num ringue em que o resultado era o que menos contava, mas sim ganhar apetite para um almoço que se antevia ser bom na terra dos "rojões". Chegados ao restaurante de seu nome "o Gaio" o João Matos mostrou estar á altura do cargo, desdobrando-se para que tudo corresse bem. Já instalados na sala foi servido o almoço,"Rojões á moda do Minho" Estava tudo delicioso, e o vinho uma autêntica pomada da boa. Após o almoço, foi tempo de discursos e entrega de lembranças atribuidas pelo Polibio Rubim, que enalteceu as qualidades dos laureados. Para a posteridade, foram eles, o convidado Manuel Durães, Manuel Tavares e Domingos. O José Oliveira teve umas palavras de simpatia, louvando a iniciativa, aproveitando para desculpar as "charutadas e tiros ao meco" do Sousa, e do Nelo. Findo os discursos já com o pessoal bem animado "era ver as caras deles" mas muito bem comportados, metemo-nos no autocarro e fomos para um sitio, chamado monte da Madalena, onde passamos parte da tarde a passear e a digerir o almoço, para depois cantar umas modas acompanhados á viola pelo mestre Duarte Pinto. Estava na hora de regressarmos ao Porto, assim o fizemos, foi uma euforia incrivel, da cozinha vinham cânticos, slogans e provocações da claque organizada constituida pelo Sousa, Acácio, Vitinha, e Telinhos. O "Cantoná" não se calava com o slogam de "viva o senhor João que nos trouxe ao vinho bom" e outroa agora esquecidos. Para fechar jantamos na "Churrasqueira do Ameal". Mais doping para o pessoal, pois a meta estava á vista, e era preciso dar tudo por tudo na nossa chegada ao bairro, o grupo ensaiou e o ruido foi imenso, estava a chegar o sol e Chuva!
O Autor

O motivo desta página tem como intuito dar a conhecer nomeadamente aos elementos deste grupo,todas as nossas actividades em conjunto.Em especial o nosso passeio anual que decorre no mês de Setembro.Visa sobretudo estreitar os laços de amizade já existentes.Mas também reforçar e consolidar através destes eventos que queremos que prossigam por muitos anos.Sabemos que não é facil.Os tempos são outros!O individualismo e alguma vaidade estão a sobrepor-se de alguma forma ao colectivo...este sim agente gerador de congregação irmanados pela mesma causa e que se quer...O companheirismo!...
quinta-feira, 29 de maio de 2008
O Começo

José Sousa, Vitor Rubim e "Telinhos".
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Nota Introdutória
Muitos anos já passaram desde a formação do nosso grupo, e muitos de nós não imaginavam do que o que começou por ser um passeio pontual, passase a ter continuidade até aos dias de hoje, estando mesmo enraizado na nossa memória. Hoje, doze anos depois, reforçamos a nossa amizade na alegria natural de uma juventude ainda mantida, sentimos que valeu a pena a comunhão quase total de sentimentos e experiências. Muitos não puderam, ou não quiseram acompanhar-nos nesta aventura de pura diversão e lazer. Sem que nós déssemos por ela, o grupo funcionou como uma prova de selecção natural, em que a camaradagem e o desprendimento, são valores muito acima do egoísmo, da mesquinhes e inveja. Não sei se o pessoal vai relembrar estes pequenos acontecimentos que tentarei descrever da maneira mais fiel, pois foi exactamente assim que os vi e senti. Mas admito que algum visado possa estar em desacordo, o que eu compreendo, pois ninguém gosta de perder.
domingo, 25 de maio de 2008
Agradecimento
Algumas pessoas contribuíram para o aparecimento destes "testemunhos" umas pela compreensão das horas retiradas ao convívio da família, outros pela colaboração a nível de material e recordações. Mas devo dizer que talvez sem o "incentivo" do ambiente fraterno vivido no ultimo almoço em Caminha, nunca haveria livro.
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