O Autor

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O motivo desta página tem como intuito dar a conhecer nomeadamente aos elementos deste grupo,todas as nossas actividades em conjunto.Em especial o nosso passeio anual que decorre no mês de Setembro.Visa sobretudo estreitar os laços de amizade já existentes.Mas também reforçar e consolidar através destes eventos que queremos que prossigam por muitos anos.Sabemos que não é facil.Os tempos são outros!O individualismo e alguma vaidade estão a sobrepor-se de alguma forma ao colectivo...este sim agente gerador de congregação irmanados pela mesma causa e que se quer...O companheirismo!...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Já ninguém lê isto!

Regresso ao Passado...



Todos nós, durante um período da nossa infância ou mesmo na nossa juventude, fizemos sempre uma pequena colecção; de selos, de soldadinhos, de cromos (não desses que se vêem muito hoje em dia na televisão), de moedas, de caixas de fósforos e outras que fizeram a delícia da nossa meninice. As trocas que fazíamos com o parceiro: - «Toma lá o Camões 16 e troca-me pelo 24 do Lucky», apontando no quadriculado os nºs que tínhamos e aqueles que nos faltavam e assim pouco a pouco mais uma colecção ficava pronta. E era isto durante anos. Hoje ainda continuo a fazer colecções, não de cromos, mas de selos e moedas de todo o mundo.Mas há colecções que ficaram gravadas na nossa memória, as de Banda Desenhada.

Lembro
-me, que o meu gosto por estas histórias aos quadradinhos começou, tinha eu Doze anos e trabalhava no meu tio Vitorino. A Segunda Feira, era um dia especial para mim, pois era dia de ir comprar o "Mundo de Aventuras" num quiosque situado na Cordoaria. O livro era para os meus primos Carlos e Mário, mas quando chegava ás suas mãos, já o livro tinha sido lido num ápice no curto trajecto até ao armazém! O meu tio Vitorino sabia disso. Mas o meu herói preferido, era o "Major Alvega". Cheguei a ter centenas de livros dele.

Que
saudades do Mandrake e o seu companheiro Lotário, do Mascarilha e do seu cavalo Silver, do Tarzan, do Batman, do Roy Rogers, do Zorro, do Kit Karson, do Buffalo Bill, Sir Lancelot, do Cisco Kid e do seu Corisco e tantos outros Heróis da BD. Eram o «Mundo de Aventuras», o «Falcão», o «Condor», as «Selecções», o «Príncipe Valente», o «Mosquito». Era o ir ao quiosque e entre uma compra leva-se dois dentro da camisa. E “devorávamos” aquilo. No dia seguinte íamos lá trocar por outro e claro que pagámos uma quantia (que não preciso agora) e era assim que esse mundo de fantasia que a BD nos dava que fazia de nós os heróis de muitas aventuras, ora brincando de polícias, aí éramos o Dick Daring, ou lançávamos de cipós (cordas) como o Tarzan.

Não sei se hoje a ju
ventude ainda lê e vibra com as aventuras da BD.
O que vejo são crianças sentadas em frente ao televisor, não exercitando o corpo todo numa luta contra os maus mas somente exercitando os dedos num jogo de uma “playstation” qualquer.
Também tu Jane? Também tu não compreendes os homens? « Mi Tarzan »