O Autor

O motivo desta página tem como intuito dar a conhecer nomeadamente aos elementos deste grupo,todas as nossas actividades em conjunto.Em especial o nosso passeio anual que decorre no mês de Setembro.Visa sobretudo estreitar os laços de amizade já existentes.Mas também reforçar e consolidar através destes eventos que queremos que prossigam por muitos anos.Sabemos que não é facil.Os tempos são outros!O individualismo e alguma vaidade estão a sobrepor-se de alguma forma ao colectivo...este sim agente gerador de congregação irmanados pela mesma causa e que se quer...O companheirismo!...
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Os anos da Musica
É natal, e vamos rindo!...

Ah digam lá que eu sou desmancha prazeres, e sou. Não gosto do Natal, não me diz nada, não tem nada haver comigo e é demasiado religioso. Bah
Divirtam-se, eu estou com a telha e com ela vou ficar -.-'
Nada mal, Comparado com os milhões dado à Banca!

As pensões de invalidez e velhice vão ser actualizadas entre 2,1 e 2,9% em 2009, segundo diploma publicado esta quarta-feira em Diário da República, que fixa em 419,22 euros o valor referência dos apoios sociais.
De acordo com a agência Lusa, a portaria conjunta dos Ministérios das Finanças e do Trabalho e Solidariedade Social estabelece para o regime geral um aumento de 2,90% para as pensões de montante igual ou inferior a 628,83 euros, sendo que o valor do aumento não poderá ser inferior a 6,85 euros.
As reformas superiores a 628,83 euros e inferiores ou iguais a 2 515,32 euros serão actualizadas em 2,40% com um aumento mínimo garantido de 18,24 euros.
O valor de actualização das pensões maiores que 2 515,32 euros será de 2,15%, não devendo o aumento ser menor que 60,37 euros.
As pensões superiores a 5 030,64 euros (12 vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais) não serão actualizadas.
As actualizações aplicam-se às pensões atribuídas anteriormente a 1 de Janeiro de 2008.
O valor mínimo de pensão varia entre os 243,32 euros para reformados com menos de 15 anos de contribuições e os 374,36 euros para os pensionistas com 31 ou mais anos de contribuições.
A portaria fixa ainda em 419,22 euros o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que serve de referência para o valor mínimo das pensões e de outras prestações sociais.
O montante da pensão social para os regimes não contributivos será a partir de 1 de Janeiro de 187,18 euros, sendo que o valor da pensão agrícola é fixado em 224,62 euros.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Os irrepetiveis anos 60
Tu tiveste uma infância durante os anos 50, 60, 80.
Como pudeste sobreviver???
Afinal de contas…
1º - Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem airbag!
2º - Íamos soltos no banco de trás fazendo aquela farra! E isso não era perigoso!
3º - As camas de grades e os brinquedos eram multicores e no mínimo pintados com umas tintas “duvidosas” contendo chumbo ou outro veneno qualquer.
4º - Não havia travas de segurança nas portas dos carros, correntes, medicamentos ou outros detergentes químicos domésticos.
5º - A gente andava de bicicleta para lá e para cá, sem capacete!
6º - Bebíamos água da torneira ou de uma mangueira, ou de uma bica, e não águas minerais em garrafas esterilizadas…
7º - Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolamentos, e aquele que tinha a sorte de morar perto de uma ladeira, podia bater recordes de velocidade e até verificar no meio do caminho que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como freios… Alguns acidentes depois…Todos esses problemas estavam resolvidos!
8º - Íamos brincar na rua com uma única condição: Voltar para casa ao anoitecer. Não havia telemóveis…E nossos pais não sabiam onde estávamos! Incrível!!
9º - Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar a casa.
10º - Gessos, dentes partidos, joelhos esfolados…Alguém se queixava disso? Todos tinham razão, menos nós…
11º - Comíamos doces á vontade, pão com manteiga, bebidas com o (perigoso) açúcar. Não se falava de obesidade, brincávamos sempre na rua e éramos super activos…
12º - Nada de Playstations, Nitendo 64, Boxes, jogos de Vídeo, Satélites, Videocassete, Dolby surround, celular, Computador, Chats na Internet…Só amigos
13º - E os nossos cachorros? Lembram-se? Nada de ração. Comiam a mesma comida que nós, (muitas vezes os restos) e sem problema algum! Banho quente? Champô? Nem pensar! No quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira (fria) ia jogando água e esfregando-o com (acreditem se quiserem) sabão (em barra) de lavar roupa! Algum cachorro morreu (ou adoeceu) por causa disso??
14º - A pé ou de bicicleta, íamos a casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a kms de nossa casa, entravamos sem bater e íamos brincar.
15º - È verdade! Lá fora nesse mundo cinzento e sem segurança! Como era possível? Jogávamos futebol na rua, com a trave sinalizada por duas pedras, e mesmo que não fossemos escalados…ninguém ficava frustrado e nem era o “fim do mundo”.
16º - Na escola tinha bons e maus alunos. Uns passavam, e outros eram reprovados. Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a “moda” dos “superdotados” nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade. Quem não passava simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte.
17º - Tínhamos: Liberdade, Fracassos, Sucessos, Deveres…e aprendíamos a lidar com cada um deles!
18º - A única verdadeira questão é: Como a gente conseguiu sobreviver? E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?
19º - Também és dessa geração? Se sim, então manda este e-mail aos teus amigos desse tempo, e também aos seus filhos e sobrinhos, para que eles saibam como era “nosso tempo”……..
20º - Sem dúvida vão responder que era uma chatice, mas…Como éramos felizes!!! Hein???
domingo, 30 de novembro de 2008
Núcleo do Sagrado Coração de Jesus

O Núcleo, como sempre lhe chamávamos, foi sempre a menina dos olhos do Senhor Padre Luís Nunes Pereira de Faria, para nós o P. Luís de Faria, ou muito simplesmente o Senhor Padre Luís. Criou-se como escola de Homens de sã moral, dentro da mais vivida formação religiosa, na permanência da legenda latina «mensana in corpore sano». As instalações do Núcleo, nos dois andares no nº 60 da Rua de Vilar, estavam abertas diariamente, das vinte e uma à meia-noite, com mesa de bilhar e rádio para os mais velhos, duas mesas de pingue-pong (uma para os mais velhos e outra para os mais novos) e a sala da direcção, que funcionava como biblioteca, sala de ensaios de canto coral ou de teatro e, quando necessário, local de confissões (às vezes também era de «sermões» individuais, o que era raro, o que não excluía o seu puxão de orelhas quando necessário).
Mas o que esse bondoso sacerdote e homem de bem conseguiu criar foi um respeito moral pela vida e pela fraternidade que, ao fim de tantos anos, ainda subsiste entre os da velha guarda, e sempre renovado cada vez que nos encontramos.
Pode a vida ter diluído ou exacerbado a religiosidade de alguns, podem os interesses materiais ter afastado um ou outro, mas todos nos assumimos com o mesmo «ferro» indicador: somos do Núcleo! As gerações sucederam-se ao longo dos quase cinquenta anos que o P. Luís dirigiu o Núcleo, mas a camaradagem desse tempo, vivida em intermináveis partidas de ping-pong, nas cartas, no dominó, nas damas ou no futebol de mesa, essa nunca mais morreu.
Quanto ao futebol de mesa, nunca vimos mais nenhum…e no fundo, e em esquema de falta de meios da época, foi o directo antepassado dos actuais «subuteos» da actualidade. Um tabuleiro, de madeira, de uns cinquenta por vinte e cinco centímetros, com rebordos laterais mais elevados. A um centímetro dos bordos laterais uma fieira de pregos, com pequenos intervalos entre si, apenas com as aberturas das balizas no centro dos lados menores. Balizas essas construídas por ferro em U devidamente encordoadas.
No lugar dos jogadores e guarda-redes em campo, pregos de igual tamanho espetados na tábua, marcavam os lugares (era do tempo em que se jogava com cinco avançados—se quiserem o esquema é o mesmo dos actuais bilhares de matrecos). Jogava-se com uma esfera de aço a servir de bola e,. às vezes rematava-se a bola com auxilio de uma pá de madeira, tipo dos actuais suportes de gelados. Os jogos eram renhidamente disputados e só paravam quando a bola ultrapassava as paredes do «Estádio» ou entrava golo. Mas aí era bola ao centro e todos outra vez ao ataque.
Na Missa Dominical, às dez horas da manhã, era ver a atenção e, porque não, a fé que transparecia dos rostos desses diabretes, enquadrados pelos mais velhos, desses «índios» que eram capazes de pôr a cabeça em água às freirinhas e aos policias, mas eram capazes também de viver a Missa de olhar pregado naquele Homem, que conseguia congregar em si toda aquela juventude.

Aqui não resisto a contar uma das muitas historias, relacionadas com o futebol. Em 1971, o presidente do Núcleo, era o António Aguiar, que durante muitos anos comandou os destinos da instituição. Não consigo lembrar-me dos pormenores que o levaram a abandonar as suas funções, lembro-me sim, de o Senhor Padre Miguel, convidar-me para fazer parte de uma nova direcção constituída também com o Rui Ferreira com o cargo de tesoureiro, do Leandro a vogal, eu a secretário, e o senhor Paulino como presidente, visto ser mais velho e de bom relacionamento com o Senhor Padre Miguel, e por esse motivo mais respeitado, mas sem a necessidade de estar presente todos os dias. Passados poucos dias, sou abordado pelo António Aguiar, então dissidente e que entretanto criara um clube na rua com o pomposo nome de Juventus de Vilar!,para um desafio de futebol contra o Núcleo. Claro que aceitei o repto, mas dizendo-lhe que iria falar com o Senhor Padre Miguel. Posto ao corrente da conversa tida, e que estaria uma taça em disputa a pagar a meias, o Senhor Padre Miguel não pôs entrave algum, e até sugeriu que a essa taça se desse o nome de «taça amizade».

Mas para nós, seria imperdoável esquecer o Homem e a Obra que ao longo de décadas nos uniu: o Núcleo do Sagrado Coração de Jesus.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Alpinistas Descalços?!...

Somos todos os dias confrontados com noticias a dar-nos conta de situações de miséria e pobreza, que em alguns casos são geradores de violência nomeadamente nos bairros.
Pensei muito bem antes de emitir opinião sobre estes acontecimentos. Depois de ouvir opiniões, e de ler escritos e artigos em vários jornais, reuni aquilo que sustenta o meu sincero ponto de vista.
Vou falar claro, sem rodeios, sem preciosismos nem palavras bonitas. Sou a favor das pessoas com ética, que se afirmem e sejam pela defesa e respeito ao próximo, e que saibam viver em sociedade.
Sou contra aqueles que se defendem por detrás de estigmas, como a xenofobia, o racismo, a minoria, a queixa permanente, quando vivem no mesmo bairro dois tipo de “pobres.”
O real, aquele que trabalha, que vive com dificuldades para dar de comer aos seus filhos sem luxos, sem ajudas, mas que vive honestamente.
O falso neste caso em concreto, o que não quer trabalhar, ou se trabalha, «os outros que paguem as suas obrigações!»...São pessoas que reclamam, mas têm ao fim do mês ajudas do governo, que reclama, mas que têm luxos em casa como “DVD”, “PLASMA”, “PLYSTATION”, bons carros, (em alguns casos nem uma moeda para pôr um ceguinho a tocar) rendas de casa barata, etc.etc; e que sem trabalhar, de forma ilícita ou duvidosa pode adquirir estes luxos e ainda por cima reclamar que é vítima do sistema?!...Mas em que país vivemos?
Vamos dar atenção e ajudar as pessoas que se afirmam e que vivam de forma honesta, defendendo os ideais de família. E vamos contrariar aqueles que sugam os apoios do governo…logo nossos também!... E já agora vamos despertar os governantes, para de uma forma clara, possa ajudar realmente aqueles que precisam, não os que reclamam sem razão.
Vamos criar o movimento de vigiar o próximo, vamos chamar a atenção dos que prevaricam, vamos denunciar as ilegalidades, vamos defender a integridade, a ética o pudor, e a vontade de sermos solidários, sem sermos pacóvios! Vamos pôr a mão na consciência e despertem de uma vez por todas…
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
O Nosso Magusto

Nota pessoal
Sou dos que penso que este grupo já conseguiu uma identidade própria, fruto dos quinze anos de de convivência pacifica e de sã harmonia, que lhe dá o direito de repudiar atitudes menos dignas vindas de quem vier e que ofenda qualquer elemento na sua honra. Não se pode tolerar situações destas sob risco de o mesmo se desmembrar, quando o mais fácil é irradiar o infractor e não andar com paninhos quentes na abordagem desta situação. E se duvidas há sobre esta questão, basta o facto de o indivíduo em causa, sem que ninguém o empurra-se para fora, resolveu pura e simplesmente com esta atitude, demonstrar falta de respeito para com os restantes elementos e muito pouco apego ao grupo. Com isto quero dizer, que não se pode entrar e sair quando se quer, e muito menos nestas situações. Aceita-se sim, quando há razões atendíveis tais como, doença, compromissos e razões de força maior. Meus amigos, somos adultos!... Pais, e alguns avôs!... Exijamos respeito mútuo!... Quando isso não acontecer, não contem comigo!
terça-feira, 4 de novembro de 2008



Ir Além de Vilar

O Teatro do Ferreirinha
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Cervejaria C.U.F.

Foto tirada em 29 - 10 - 2008
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Na pele de um Paparazi
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Bola Nívea
Tenho passado muitas vezes pela marginal de Matosinhos, mas nunca tinha reparado. Hoje, no meu habitual passeio de bicicleta a caminho da praia , parei para descansar um pouco, depois de ter percorrido dez kms bem puxados debaixo de um intenso calor que se fazia sentir. Reparei então numa estrutura de ferro situada no areal da praia, despida e inestética, e logo me lembrei que aquela estrutura suportava em tempos passados uma bola gigante de cor azul com os dizeres "Nívea". Naquela meia hora de permanência, foi um reviver de memórias agradáveis e irrepetiveis. Foi o lembrar de grandes jogos de futebol de praia em pleno inverno, muitas vezes debaixo de chuva e de um frio de "rachar", mas não impeditivo de mesmo assim irmos tomar banho. A risota, originada pela dificuldade em apertar as sapatilhas e o fecho das calças devido ao frio, tarefa muitas vezes conseguida com a ajuda do colega. A satisfação de sabermos que após o jogo iríamos às "Caninhas Verdes" «um tasco que tinha umas iscas como nunca vi, já desaparecido» e outros petiscos petiscos, onde a malta depois de tamanho esforço retemperava as energias gastas no areal. Eu era o único de Vilar, e por isso tinha de ser o primeiro a acordar todos os domingos às oito horas para ir ao Campo Pequeno chamar o pessoal de lá. Éramos cerca de doze «o eléctrico era como se fosso só nosso, mais ninguém viajava aquela hora, e no inverno!... tínhamos dezoito anos, vendíamos saúde...nada nos pegava. Hoje, ao olhar para aquela estrutura com saudade pensei: «no meu tempo esta praia era conhecida pela bola "Nívea" e agora?
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Tempo de Saudade

segunda-feira, 11 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
O prazer de uma dedicatória

segunda-feira, 4 de agosto de 2008
"Na casa de Eça de Queirós"

"Macoso, ou Moskoso!"
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segunda-feira, 28 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
quarta-feira, 23 de julho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Título: História Fotobiográfica do Grupo “Sol e Chuva”
Autor: Polibio Trajano Rubim
Capa e Contracapa: António Ferreira “Emilito”
Polibio Trajano Rubim
Impressão: Paulo Taveira
Agradecimentos: António Ferreira, que contribuiu com 2 textos.”Os
Pés Molhados” e “Onde está o Bacalhau” e a alguns
elementos do grupo que muito gentilmente cederam
fotos e troféus.