Desta vez o nosso destino seria mais perto, havia que evitar grandes subidas, e mesas fartas de comida pois o colesterol e os triglocérideos andavam a fazer “mossa” em alguns elementos, nomeadamente nos mais pesados, e comilões, e a responsabilidade de tudo isso como se veio a comprovar, era da cozinha agressiva mas saborosa de Folgosinho. Desta vez o programa que foi afixado na sede, dizia que iríamos a Braga, Arcos, Gerês, Barragem do Lindoso, com almoço em Amares. Agora sob a liderança do António Ferreira “Emilito” visto no ano anterior o Polibio Rubim ter proposto que era chegada a altura de outro membro do grupo tomar conta do mesmo, e que essa tarefa deveria ser rotativa entre todos. Ofereceu-se o António Ferreira, que mereceu a unanimidade de todos.A concentração estava marcada para as oito e trinta, e sem grande aparato, porque já estávamos rotinados nestas andanças. Pusemo-nos a caminho da camioneta que nos esperava na rua, mas com uma baixa, faltou o Macário Braga, que por motivos profissionais não pôde vir. Há que arrancar a caminho de Braga. Aqui permanecemos durante uma hora para tomar o pequeno-almoço e passear, no meu caso aproveitei para encontrar um amigo meu dos tempos difíceis, mas não consegui.A segunda etapa foi o Gerês com todo o seu esplendor a que ninguém ficava indiferente. Por fim chegamos à barragem do Lindoso, saímos da camioneta para fumar um cigarro, (em viagem ficou estipulado que ninguém fumaria dentro do veículo) e admirar o fantástico que aquela serra continha. Estando muito perto da fronteira alguém exclamou: Então não vamos a Espanha? Ao fim de uma hora de passeio, foi tempo de prosseguir a nossa viagem, agora com destino a Amares. O almoço foi no restaurante “Milho Rei”, com uma sala muito acolhedora e o bacalhau foi mesmo rei. Aqui o “Emilito” mostrou estar preparado para as exigências do pessoal ao assumir o cargo de presidente do grupo, pois tudo correu do agrado de todos, e sem ponta de reparos. No espaço destinado à entrega de lembranças, também primou pela qualidade, presenteando-nos com uma caixa com uma garrafa de vinho do Porto produzido e engarrafado na sua quinta, especialmente para o grupo.No regresso éramos para ir a Ponte de Lima, mas como o trânsito estava muito congestionado, decidimos ir a Ponte da Barca. Em boa hora o fizemos pois encontrava-se lá um grupo excursionista com instrumentos musicais. Aqui alguns de nós não se fizeram rogados e entraram na dança, nomeadamente o nosso presidente, que encantou e deu “show”.
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