A ideia de irmos a Folgosinho, surgiu de uma conversa tida com um colega de trabalho que me recomendou vivamente este local. Como é normal nestas circunstâncias, havia um receio natural por parte do organizador de alguma falha , visto ter sido tudo tratado à distância através do telefone, com uma antecedência de um mês na marcação do restaurante: Receios esses que felizmente se revelaram infundados. Assim pelas oito e trinta da manhã, uma vez mais, grande rebuliço no interior do bairro com a concentração dos elementos do grupo, que depois de cumprir o ritual de tomar o pequeno almoço na sede, dirigiram-se para a rua onde os aguardava o autocarro, desta vez de cinquenta lugares, pois não foi possivél arranjar um mais pequeno. O começo da viagem foi preenchido com muita conversa e a pôr a leitura dos jornais em dia, nomeadamente o futebol. Paramos em Mangualde pouco tempo, sendo mais demorada a paragem em Gouveia onde realmente valeu a pena pela beleza dos seus jardins muito bem tratados, assim como a limpeza dos mesmos. Também fizemos uma visita guiada ao museu de artesanato da região, que mereceu da nossa parte a maior atenção. Esta perto da hora do almoço, foi sempre a subir cerca de dez Km até Folgosinho (bem aplicado este nome). Por fim lá estava o restaurante "Albertino", situado num largo com bancos e muita sombra. O dia estava quente, esperamos cerca de meia hora até nos chamarem, deu para constatar que era um restaurante muito famoso tal era a frequência. Entrados na sala, aguardava-nos uma boa mesa com umas entradas de chorar por mais , especialmente a "chouriça" ou "morcela", um regalo! Bom ...depois foi um curropio de travessas de comida em que quase não havia tempo de saborear cada prato, e eles eram cinco: Cabrito, Javali, Coelho, Leitão, e Vitela. Alguns estavam nas suas quintas, quem não se lembra do Durães? Parecia uma bica a transpirar! O Nelo, e o Chico? Que espectáculo!...Quanto ao vinho, também passou com distinção no dizer do nosso especialista "Sócio". Na mesma sala, encontrava-se um grupo excursionista de Lisboa, com quem confraternizamos reciprocamente num ambiente saudável. Depois os discursos da praxe , que culminaram com a entrega de lembranças a todos os elementos. Estava na hora de virmos embora. Apesar de a tarde ser chuvosa, fizemos uma paragem em Seia , onde alguns de nós compraram o famoso queijo da serra. Não que tivessemos fome, mas a exemplo do ano passado, jantamos na "Churrasqueira do Ameal". Depois foi a chegada ao bairro com muita festa, e mais umas cervejas na sede da Associação, pois a sede era muita.
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